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Windows 8 consumirá menos memória do que Windows 7, segundo Microsoft

Empresa afirma que novo sistema terá menos consumo de memória para que possa rodar melhor em tablets e em computadores antigos

Divulgação
Windows 8
A Microsoft prometeu: oWindows 8, ao contrário das últimas atualizações do sistema operacional da empresa, consumirá menos memória que o Windows 7. Uma demonstração, realizada na conferência de apresentação do Windows 8, em setembro, nos Estados Unidos, mostrou que enquanto o atual sistema exigia 404MB de RAM para funcionar, a versão 8 consumia apenas 281MB. Steven Sinofsky, Presidente da Divisão Windows da empresa, detalhou, no blog de desenvolvimento do sistema, as mudanças que permitirão que o novo Windows seja mais leve que o anterior.

O novo sistema contará com um gerenciador de memória que detectará itens duplicados e deixará apenas um rodando, além de definir prioridades para os programas (um browser ou um editor de texto têm mais prioridade que o antivírus, por exemplo). Alguns serviços rodarão com menos frequência e não ficarão ativos continuamente na memória, como, por exemplo, o Windows Update, que rodará apenas em ocasiões específicas.

Inicialmente, a Microsoft planejava que o Windows 8 tivesse o mesmo uso de memória do Windows 7. Porém, para adaptar o sistema para tablets, a empresa decidiu diminuir o consumo, tornando o Windows 8 mais leve que seu antecessor. Além disso, ela também espera que donos de computadores comprados antes do lançamento do Windows 7 consigam manter suas máquinas e atualizar para o novo sistema em vez de precisar comprar um novo aparelho.

Por dentro da casa mais cara do mundo [infográfico]




    Infográfico - Por dentro da casa mais cara do mundo [infográfico]





































O sonho da casa própria é uma das metas mais almejadas por grande parte da população. Sala, quarto, cozinha, banheiro e área de serviço é o que basta para a maioria das pessoas. Porém, para o bilionário indiano Mukesh Ambani, apenas uma “simples mansão” parecia muito pouco.
Pensando nisso, Ambani, que é considerado o homem mais rico da Índia e é dono da quarta maior fortuna do mundo, decidiu inovar ao construir sua residência. Em vez de uma suntuosa mansão, o bilionário decidiu construir um prédio, de 27 andares, para morar junto com a sua esposa e três filhos.
É exatamente isso que você acabou de ler. Apenas cinco pessoas moram no edifício Antilia. A construção está avaliada em R$ 1,7 bilhão e foi considerada pela revista Forbes como a mais cara do mundo.
O prédio conta com 600 funcionários para manter as suas dependências impecáveis. Academia de ginástica, estúdio de dança, sala de cinema para 50 pessoas, 168 vagas de estacionamento, 9 elevadores e 3 heliportos estão entre os luxos do lugar.
Nascido no Iêmen, Mukesh Ambani tem cidadania indiana e é presidente, CEO e maior acionista da Reliance Industries Limited, companhia que trabalha com energia e atua no setor petroquímico. Sua fortuna está avaliada em US$ 27 bilhões.
Confira no infográfico acima o visual e algumas das curiosidades relativas ao Antilia, que transformaram o edifício em mais um ponto turístico para aqueles que visitam a cidade de Mumbai.
Infográfico: Lanna Solci.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/infografico/14376-por-dentro-da-casa-mais-cara-do-mundo-infografico-.htm#ixzz1b2hopfz8

Hacker invade site do Palácio do Planalto



Reprodução
Hacker
Um cracker conhecido como "@DonR4UL, o hacker beleza" invadiu o blog do Palácio do Planalto. O ataque aconteceu na manhã desta quinta-feira (13/10). Segundo a Agência Estado, uma foto foi publicada pelo invasor, e nela apareciam manifestantes participando do ato contra a corrupção, que aconteceu na quarta-feira (12/10) em diversas capitais do país.

"Político deve ser ÍNTEGRO, INCORRUPTÍVEL! Ficha Limpa já! Voto aberto no Congresso", eram os dizeres que acompanhavam a imagem. Por volta das 7h40 da manhã de quinta-feira, o blog do Palácio do Planalto estava fora do ar. No momento, a situação já está resolvida.

A identidade real do hacker ainda não é conhecida. Os atos foram agendados por meio de redes sociais.

PC completa 30 anos, mas para criador, sua era está chegando ao fim


Hoje, 12 de agosto de 2011, é o dia que o PC (Personal Computer) completa 30 anos. Em agosto de 1981, a IBM colocou no mercado o 5150, seu primeiro computador pessoal. Era um início de uma era que mudou a vida de muitas pessoas, principalmente na década seguinte, quando a disponibilização da internet para as massas se tornou realidade. Mas, para Mark Dean, a era do PC está perdendo a força.
Mark Dean é chefe de tecnologia da IBM e escreveu seu nome na história por ser um dos criadores do PC. Tal feito fez com que o post que escreveu recentemente sobre o declínio dos PCs recebesse a atenção de muita gente no mundo todo. No texto, é possível perceber que Dean considera essa situação não necessariamente como uma consequência da evolução tecnológica, mais sim como uma questão comportamental:
“PCs estão sendo substituídos não por outro tipo de dispositivo – embora haja muito entusiasmo em volta dos smartphones e tablets –, mas por novas ideias que estão em andamento sobre o papel da computação no progresso da humanidade. (…) Está ficando evidente que a inovação não floresce melhor nos dispositivos, mas nas lacunas sociais entre eles, onde as pessoas e as ideias se encontram e interagem”.
Para Dean, o PC está seguindo o mesmo caminho de produtos como a TV CRT, o disco de vinil e a máquina de escrever, ou seja, ainda ficará um bom tempo no mercado, mas irá se transformar em item de colecionador. O próprio admitiu que, atualmente, o seu computador principal é um tablet. Além disso, declarou que não esperava estar vivo para ver esta mudança em relação aos PCs acontecer.
O texto completo de Mark Dean está disponível no A Smarter Plane Blog (em inglês).

Baixe agora: Firefox 6 já está disponível!


Se você é usuário do Firefox, atenção: a Mozilla disponibilizou oficialmente hoje (16/08/2011) a versão 6 do programa. Tal como aconteceu na versão 5, lançada em meados de junho (2011), a nova edição não conta com mudanças “revolucionárias”. O foco do Firefox 6 está no quesito “desempenho”.
De acordo com a Mozilla, o Firefox 6 é até 20% mais rápido que a versão anterior. O “truque” para isso está, essencialmente, na renderização mais eficiente das páginas e no melhor gerenciamento do consumo de memória. No entanto, este último aspecto só deverá mudar de maneira expressiva no Firefox 7, que deve reduzir o uso da memória em até 50%. Esta versão está prevista para ser lançado no final de setembro de 2011.
Firefox 6
Em relação ao visual, o Firefox 6 praticamente não sofreu mudanças em relação à versão 5. No mais, há, basicamente, correções de bugs e implementação de funcionalidades para desenvolvedores.
O Firefox 6 pode ser baixado diretamente do site da Mozilla. Há versões para vários sistemas, como Windows, Mac OS e Linux. Para quem usa extensões no navegador, é necessário ficar atento para a possibilidade de ainda não haver compatibilidade destes com a nova versão.

IBM trabalha em processador que funciona como o cérebro humano


Reprodução tridimencional de cérebrosNo ano em que comemora o seucentésimo aniversário, a IBM avança em um projeto pra lá de interessante: um processador que trabalha da mesma maneira que o cérebro humano. Trata-se doSyNAPSE, sigla paraSystems of Neuromorphic Adaptive Plastic Scalable Electronics. O chip é fruto de um trabalho em conjunto da companhia com a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) e com pesquisadores de quatro universidades norte-americanas.
Os chips resultantes do projeto SyNAPSE não serão capazes de sentir emoções ou de pensar aleatoriamente, mas poderão  executar tarefas de percepção, reconhecimento e  interação, além de tomar decisões com base em análises de informações. Para atuar de tal maneira, o processador conta com circuitos digitais que trabalham e se comunicam como se fossem neurônios. O “segredo” do SyNAPSE está, portanto, em sua arquitetura.
No modelo que utilizamos atualmente – e que surgiu na década de 1940, por meio de John von Neumann – , os computadores trabalham utilizando o processador de um lado e a memória do outro, sendo que ambos se comunicam por barramentos. O cérebro, por sua vez, não conta com esse tipo de separação, tal como se, grossamente falando, processador e memória fossem uma entidade só.
Como, com o passar do tempo, as memórias não conseguiram acompanhar o aumento de velocidade dos processadores, a indústria fez uso de determinados recursos para ao menos amenizar o problema, como a memória cache, por exemplo. O cérebro humano, no entanto, não precisa ser tão rápido quanto os atuais processadores, pois o seu truque está na capacidade de realizar trabalho paralelo. Se considerarmos o fato de termos milhões e mais milhões de neorônios (como se cada um fosse uma unidade processamento), além das conexões entre eles –  as chamadas sinapses – é um poder computacional e tanto!
São essas características que os pesquisadores envolvidos no projeto querem imitar. A expectativa é a de que os processadores resultantes possam analisar informações de variados tipos e origens ao mesmo tempo e se reprogramar dinamicamente conforme interagem em seu meio, ou seja, devem “aprender” por meio de experiências.
Os pesquisadores não esperam que a invenção substitua a arquitetura de John von Neumann, mas a complemente, atuando em problemas onde a computação atual não responde como se necessita. Encaixa-se aí pesquisas cientificas dos mais variados tipos e sistemas de prevenção de desastres naturais, por exemplo.
É claro, ainda há muito trabalho a ser aplicado no desenvolvimento destes chips e, por conta disso, não sabemos quando e se eles chegarão a ser implementados em soluções computacionais. Mas eles existem: atualmente, a equipe de pesquisa conta com dois protótipos deles.
Referência e imagem: Venture Beat.

SATA-IO anuncia lançamento de dois novos padrões


Novas especificações prometem aumentar a velocidade de transferência de dados em desktops e dispositivos portáteis.




A Serial ATA International Organization (SATA-IO) anunciou nesta quarta-feira (10 de agosto) o lançamento de dois novos padrões para conexões SATA. Batizados como SATA Express e SATA µSSD, as novas tecnologias prometem aumentar ainda mais a velocidade de transferência de dados de uma grande variedade de dispositivos.
O SATA Express utiliza a interface PCIe, obtendo velocidades de transferência de dados que variam entre 8 Gb/s e 16 Gb/s. Segundo a organização, a nova tecnologia é retrocompatível com dispositivos SATA atuais, garantindo uma maior versatilidade aos consumidores. A especificação, que deve estar completa até o fim de 2011, servirá como base para a produção de novos conectores de placa-mães.
Já o padrão µSSD já está disponível nos drives iSSD embutidos da SanDisk. A especificação elimina o conector modular das interfaces SATA tradicionais, permitindo a produção de chips integrados diretamente à placa-mãe, com foco especial no mercado de tablets. A novidade permite a fabricação de chips com dimensões milimétricas com capacidades que variam entre 32 a 128 GB, com velocidades de transferência de dados na casa dos 6 Gb/s.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/12319-sata-io-anuncia-lancamento-de-dois-novos-padroes.htm#ixzz1UfmgCVb9

O fim do barulho constante dos coolers pode estar próximo




Se você possui um computador, notebook, video game ou qualquer outro dispositivo eletrônico que gere calor e precise dissipá-lo, sabe como o barulho do cooler (aquele pequeno ventilador que fica dentro do aparelho) pode ser estressante. Pensando nisso, a empresa RotoSub alega ter desenvolvido uma tecnologia que pode ser ideal para quem busca paz e tranquilidade em casa ou no escritório.
Utilizando do princípio de cancelamento de barulho, a empresa sueca desenvolveu uma maneira de incorporar tal ideia diretamente nos ventiladores, prometendo praticamente eliminar qualquer som gerado por eles.
Porém, essa tecnologia não é novidade. Fones de ouvido que seguem a mesma ideia já são uma realidade e seu funcionamento é bastante simples. O aparelho capta o som gerado, através de um microfone, e gera um sinal com a mesma amplitude do sinal original, contudo com fases invertidas. Essa inversão faz com que os dois sinais se cancelem entre si, eliminando o barulho.


A inovação fica por conta do método de aplicação. Caso fosse feita da maneira descrita acima, o sistema precisaria de um microfone e de dois alto-falantes (um de cada lado do cooler) para eficientemente cancelar o som, o que seria fisicamente inviável em aparelhos cada vez menores. Em vez disso, a RotoSub afirma que conseguiu produzir o sistema no próprio ventilador, alterando a angulação das pás. Contudo, a empresa se reserva o direito de não revelar o exato funcionamento do produto.

 (Fonte da imagem: RotoSub)
A empresa ainda afirma que não produzirá seu sistema de cancelamento de som para venda. Contudo, ela está licenciando o método para outras companhias que queiram incorporá-lo a seus produtos.

Essa nova tecnologia com certeza será bem-vinda à residência de todos e o preço não parece que impactará na sua distribuição. Além disso, a aplicação do sistema pode ser expandida para qualquer espécie de sistema com pás de ventilação, como aparelhos de ar condicionado e até mesmo turbinas de avião.

Lançada placa-mãe com drive SSD e suporte para 32 GB de RAM

Anunciada recentemente, a placa GA-Z68XP-UD3-iSSD tem características monstruosas, que deixarão qualquer um de boca aberta

Nova placa-mãe foi exibida durante a Computex 2011, em Taipei (Fonte da imagem: Gigabyte)
A Gigabyte anunciou, na semana passada, o novo modelo de placa-mãe que deve agitar o mercado de informática. Batizada de GA-Z68XP-UD3-iSSD, a placa tem características matadoras, que deixarão qualquer gamer ou entusiasta de tecnologia muito ansiosos.
Para começar, a placa é baseada no chipset Z68, da Intel, e possui socket LGA1155, possibilitando que o usuário instale processadores da linha Sandy Bridge e Ivy Bridge. Além disso, a placa possui quatro slots de memória RAM DDR3 e, juntos, eles permitem o uso de até 32 GB de RAM.
Mas o que chama mesmo a atenção é a presença de um drive SSD de 20 GB incorporado à placa-mãe. Aliado à tecnologia Smart Response, da Intel, esse drive permite um ganho de desempenho de até quatro vezes, se comparado com sistemas que usam apenas por HDs comuns.
O truque por trás da Smart Response é o armazenamento em cache, que copia parte do conteúdo mais importante do HD para o SSD, diminuindo assim o tempo de acesso aos dados em sistemas híbridos. Por enquanto, a Gigabyte disse que não tem planos de oferecer um upgrade para os 20 GB de SSD. Porém, os usuários mais ousados poderão tentar instalar alternativas melhores por sua própria conta e risco.
Mais detalhes podem ser conferidos no site da fabricante.

Hardwares atuais: mais potência do que realmente precisamos?

Vale a pena investir na compra de tudo que é novo ou o ritmo do mercado está muito veloz? O Tecmundo propõe essa e outras discussões neste artigo.
Quem acompanha as notícias do mundo da tecnologia está acostumado a, praticamente todo dia, se deparar com algum hardware novo com características surpreendentes. Notebooks, smartphones, placas de vídeo, video games – todos dispositivos que sofrem atualizações constantes, sempre com a promessa de oferecer experiências nunca antes vistas.
Porém, todas essas novidades também passam uma situação de insegurança e, em alguns momentos, até mesmo de frustração. Afinal, ao se comprar um aparelho, fica a certeza de que em pouco tempo já será preciso substituí-lo caso o objetivo seja aproveitar todos os recursos programados para chegar em um futuro próximo.
Esse artigo não tem a proposta de criticar as práticas do mundo da tecnologia, nem serve como um protesto contra o lançamento anual de novos aparelhos. O objetivo é propor uma reflexão sobre o que é realmente interessante para o usuário quando o assunto é adquirir novos produtos: vale a pena gastar dinheiro para manter-se atualizado ou é exagero correr atrás de todas as novidades que chegam ao mercado?

Grande número de opções

Quem já pensou em comprar um novo computador, ou investir na construção de uma máquina com partes escolhidas a dedo, provavelmente se deparou com momentos em que a dúvida reina. Afinal, uma simples busca pela palavra “computador” ou “notebook” em um site de compras revela uma grande diversidade de resultados, com as mais diferentes configurações disponíveis.
A situação fica ainda mais complicada quando se leva em conta a nomenclatura dos dispositivos, especialmente quando não se está acostumado com o mundo da informática. Seguindo uma lógica bastante simples, aparelhos que possuem no nome números altos sempre parecem se tratar de uma alternativa mais poderosa – algo que nem sempre reflete a realidade, ainda mais quando se trata de famílias diferentes de dispositivos.
 (Fonte da imagem: Newegg.com)
O problema está no fato de que toda a variedade de opções disponíveis muitas vezes induz a pessoa a adquirir um produto com características muito além do que realmente precisa. Apesar de um processador Intel Core i7 de última geração ser um sonho de consumo da maioria dos fãs da informática, de nada adianta equipar uma máquina com a peça se a intenção é simplesmente navegar pela internet – fazer isso representa tanto um desperdício de dinheiro quanto de capacidade de processamento.
A grande variedade de opções disponíveis no mercado é um dos motivos pelos quais o TecMundo prepara guias de compra periódicos com as melhores dicas de hardware do mercado. Afinal, como todo ano surgem novos lançamentos, nada melhor do que encontrar em um lugar dicas sobre o que vale a pena adquirir e o que é dispensável.

Obsolescência programada

Nada mais frustrante do que investir milhares de reais em um equipamento para, seis meses depois, estar disponível uma atualização com o dobro de poder de processamento e exatamente o mesmo preço, resultando em uma desvalorização imediata do que foi adquirido.
 (Fonte da imagem: Apple)Tal situação não é mero resultado do acaso ou coincidência, já que melhorias periódicas em hardware são estrategicamente coordenadas pelas empresas fabricantes. Um dos casos mais exemplares disso é a Apple, que não esconde de ninguém que, todo ano, anuncia em datas bastante específicas versões aprimoradas do iPad, Macbook e iPhone que vão deixar a anterior parecendo peça de museu.
Não há nada de essencialmente errado nisso. Afinal, empresas de tecnologia estão inseridas dentro do capitalismo e precisam se renovar constantemente para se manter ativas e obter lucros. Nem que para isso tenham que usar de propagandas que façam com que o usuário acredite que o que comprou há cerca de um ano atrás é praticamente uma sucata.

Evolução difícil de acompanhar

Usando novamente o exemplo da família Core da Intel, é simples observar o quanto a primeira geração dos processadores parece desatualizada em relação à linha SandyBridge. A impressão que fica é que, quem não atualizar a máquina o mais rápido possível não será mais capaz de reproduzir vídeos em alta definição ou aproveitar os novos jogos do mercado.
 (Fonte da imagem: Intel)Tal impressão é fácil de desmistificar, especialmente quando se leva em conta que o mercado de softwares não consegue se adaptar tão facilmente às novidades de hardware disponíveis. Muitas fabricantes nem conseguem obter todo o rendimento de processadores com dois núcleos, algo que parece absurdo em um mercado onde dispositivos quadcore estão cada vez mais próximos de se tornar a regra.
Quando se fala em períodos curtos de tempo, a diferença prática de desempenho entre dois produtos semelhantes é muito pequena e dificilmente compensa grandes investimentos. Um Intel Core i5 de primeira geração, por exemplo, atualmente consegue rodar diversos jogos recentes em alta definição com a mesma competência de seu equivalente SandyBridge – mesmo que não disponha do mesmo poder de processamento bruto nem seja tão resistente ao teste do tempo quanto seu irmão mais novo.

Falta de otimização

Atualizações anuais de hardware têm como principal resultado negativo o fato de que muitas vezes uma peça é considerada ultrapassada sem que seu potencial real seja aproveitado ao máximo. Exemplo mais notável é o mercado de placas de vídeo, em que são necessárias atualizações quase anuais para rodar novos jogos com qualidade máxima.
Uma comparação com o mercado de consoles caseiros se torna inevitável nesse caso. Afinal, como máquinas que já estão há seis anos no mercado (caso do Xbox 360, lançado em 2005) conseguem desempenho gráfico equivalente ou até mesmo superior ao oferecido por placas lançadas em 2009 ou 2010?
 (Fonte da imagem: Epic Games)
Além das diferenças óbvias de arquitetura, como o fato de video games caseiros não serem feitos para rodar sistemas operacionais e virem equipados com versões especiais de dispositivos, consoles são beneficiados por não evoluírem tão rapidamente seu hardware. Algo que parece bem estranho em um primeiro momento, mas que faz sentido após certa reflexão.
Como os equipamentos de um video game caseiro permanecem os mesmos (ou se limitam a receber poucas melhorias), desenvolvedores de jogos se veem obrigados a conhecer muito bem cada peça e desenvolver novas técnicas para entregar experiências cada vez mais completas. Isso fica evidente com uma simples comparação entre a primeira leva de jogos para o Playstation 3 e os lançamentos atuais do dispositivo – a diferença de desempenho é muito grande, sem que nada tenha mudado em matéria de hardware.

Situação que afeta todo o mundo da tecnologia

Já nos PCs, com as mudanças constantes de processadores, GPUs e sistemas operacionais, otimizar títulos se torna uma tarefa muito mais difícil. E não pense que isso acontece só no mercado de jogos eletrônicos: smartphones, tablets e outros aparelhos sofrem com exatamente o mesmo problema.
Por isso que não é incomum encontrar máquinas que, em teoria, são mais do que capazes de realizar determinada tarefa, mas, durante testes reais, demonstram um desempenho decepcionante. Em geral, isso se deve a desenvolvedores que não se preocuparam (ou não tiveram tempo) em tornar o produto acessível a um grande número de pessoas – muitas vezes até devido a acordos nem sempre éticos com outras empresas para beneficiar hardwares mais atuais.

Montanhas de lixo

Além das óbvias consequências financeiras que essa corrida por atualizações constantes traz, um problema muito mais sério é causado pela produção incessante de novas peças de hardware. Como acontece com quase tudo que fica velho e perde atratividade, dispositivos desatualizados ocupam cada vez mais espaço nos lixos tanto de países desenvolvidos quanto nos emergentes.
 (Fonte da imagem: Flickr de takomabibelot)
Apesar de muitos dos componentes que constituem um computador poderem ser reciclados e reaproveitados em novos equipamentos, a maior parte do lixo produzido não passa por um processo do tipo. O problema se torna ainda mais grave quando se leva em consideração a quantidade de elementos tóxicos presentes nos aparelhos, especialmente naqueles que possuem baterias internas.
Cientes do problema, muitas indústrias já se preocupam em diminuir o impacto ambiental de seus produtos, embora seja difícil encontrar alguma disposta a rever o modelo de negócios no qual está inserida. Para saber mais sobre o lixo tecnológico e conferir algumas ações simples que podem ajudar a diminuí-lo, confira o artigo “Lixo eletrônico: o que fazer após o término da vida útil de seus aparelhos?”.

Debate constante

Discutir os benefícios e desvantagens da evolução constante no mundo da tecnologia não é uma tarefa fácil ou que tenha respostas definitivas. Afinal, não fosse o ritmo rápido das atualizações de hardwares e softwares, não teríamos disponíveis maravilhas como o iPadPlaystation 3,Nintendo 3DS e outros nomes de destaque.
Devido a isso, o Tecmundo abre espaço em sua seção de comentários para aqueles que se interessam pelo assunto registrarem sua opinião. A evolução constante é algo que deve ser encarado de maneira cuidadosa ou é melhor abraçar sem questionamentos as últimas novidades do mercado?
O espaço para discussões está aberto, ficando a critério de cada um registrar o que pensa sobre o assunto. Isso, claro, mantendo o respeito ao ponto de vista alheio e procurando reconhecer que nem todos possuem as mesmas necessidades quando o assunto é tecnologia.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10648-hardwares-atuais-mais-potencia-do-que-realmente-precisamos-.htm#ixzz1UToW8NXa

Pesquisa afirma que o Google Chrome é o navegador mais rápido

Estudo revela o browser da Google como o mais veloz no carregamento interno das páginas. Contudo, na métrica apresentada dos sites na tela, o Mozilla Firefox ganhou a disputa.
A divisão de benchmarks da Compuware, denominada Gomez, publicou novos dados coletados no seu projeto que pretende determinar qual é o navegador mais rápido no “mundo real” para usuários de desktops. De acordo com o informativo da empresa, o browser mais veloz no carregamento das páginas web é o Google Chrome.
 (Fonte da imagem: Compuware)
A coleta de dados para a elaboração do estudo aconteceu durante um mês. Nesse período, foram capturadas 1,86 bilhões de medições individuais em mais de 200 sites. No gráfico divulgado, o qual você pode conferir acima, o Google Chrome 12 ficou com a primeira colocação na categoria “Page load time” (tempo de carregamento de página).
O navegador da Google levou em média 3,433 segundos para transferir o conteúdo dos sites para a sua estrutura interna. O Safari 4, com 6,149 segundos, e o Internet Explorer 7, com 6,006 segundos, foram os piores colocados nesse quesito.
A segunda métrica utilizada pela avaliação foi o tempo de exibição do conteúdo no browser, ou seja, a apresentação dos sites na tela. Nesse tópico, referenciado pela cor verde no gráfico, o Chrome ficou um pouco atrás do Firefox. Enquanto a quinta versão do navegador da Mozilla marcou 2,18 segundos, o produto da Google teve uma média de 2,374 segundos.
A empresa responsável pelo estudo ressalta que os dados levantados não foram coletados em ambientes de laboratório, promovendo um percepção mais próxima da que os usuários têm no seu dia a dia. Como você pode observar, o Google Chrome 13, lançado na semana passada, não entrou na pesquisa.