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Saiba de onde pode ser o ruído existente no computador

Verifique se as peças do seu PC não estão produzindo barulhos esquisitos. Problemas mais sérios podem ocorrer caso algum componente esteja danificado.

Por mais que a informática tenha evoluído, alguns componentes do computador ainda são mecânicos. E justamente por não trabalharem apenas com eletricidade é que tais peças podem se desgastar com maior rapidez. Felizmente, esses inconvenientes não acontecem com todos os usuários e podem ser identificados com facilidade.
Hoje, o Tecmundo entra em ação para explicar quais peças estão propensas a tais problemas e como solucionar os barulhos inconvenientes. Ao todo são cinco componentes que podem ter avarias e, consequentemente, causar barulho quando em funcionamento. Assim, nosso artigo é dividido entre tais itens, classificados por nível de risco.

Perigo iminente: ruídos no cooler do processador

Usuários curiosos com certeza já abriram o gabinete e sabem que em cima do processador fica instalado um dissipador metálico e um cooler de tamanho avantajado. Como você deve imaginar, o ruído proveniente do gabinete tem origem em algum componente que gira, portanto, o primeiro suspeito é o ventilador da CPU.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Thermaltake)
Ao abrir o gabinete, é bom verificar se o barulho não vem dessa ventoinha, pois caso ela esteja com problemas, existe grande perigo de o processador sobreaquecer. Normalmente, o cooler padrão do processador aguenta muito tempo, refrigerando o chip sem grandes problemas. Contudo, pode ser que o ventilador instalado não seja o original, mas sim um item genérico.
Produtos de procedência duvidosa tendem a dar problemas com maior frequência, pois além de utilizarem materiais de baixa qualidade, eles não são preparados para trabalhar com processadores de alta frequência. Assim, a CPU acaba exigindo muito do ventilador, o qual vai gerar um barulho incômodo e provavelmente vai estragar em pouco tempo.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Zalman)
Para contornar esse inconveniente, basta adquirir um cooler novo. Não é preciso optar por um produto de marca excelente (como um Zalman), mas ao menos vale buscar um ventilador que aguente por um tempo considerável e não incomode com um alto nível de ruído. Existem muitos modelos de boa qualidade, mas definir qual é a ventoinha ideal depende da CPU que você utiliza.
Nota: se você tiver dinheiro sobrando, pode optar por um sistema de refrigeração líquida. No entanto, não aconselhamos a compra desse tipo de produto, principalmente porque processadores comuns não necessitam de uma refrigeração de padrão tão elevado.

Verifique a ventoinha: sons esquisitos na fonte de alimentação

Fontes tendem a se desgastar com facilidade. A maioria dos computadores vendidos atualmente traz produtos genéricos, os quais contam com sistemas de ventilação inapropriados e componentes de baixa qualidade. Sendo assim, as fontes podem causar até mais problemas do que os coolers de processador.
É possível que você nunca tenha visto uma fonte aberta, por isso nem sabia que ela contava com um cooler. Ocorre que elas trazem ao menos um ventilador, pois as peças eletrônicas agrupadas no circuito interno aquecem com facilidade. Modelos de alta qualidade (como fontes da Corsair, OCZ e outras) trazem até dois ou mais coolers.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Cooler Master)
Portanto, se um barulho estrondoso aparecer no seu gabinete e você notar que o som vem da parte superior, pode ter certeza de que o ventilador da fonte está com problemas. Nem sempre o dano é permanente. Muitas vezes, a ventoinha apenas está com excesso de poeira, o que a impede de funcionar na velocidade normal. Se esse for acaso, uma limpeza com um pincel pode resolver.
No entanto, se o cooler estiver com algum dano permanente, a solução mais interessante é a compra de uma nova fonte de alimentação. Claro, se você for um técnico ou conhecer algum, talvez seja possível trocar apenas o ventilador, mas não recomendamos tal processo, visto que alguns componentes internos já podem estar avariados.

O sistema é ameaçado: barulhos no disco rígido

Coolers da CPU e da fonte podem causar sérios danos à placa-mãe e ao processador. Porém, essas peças podem ser substituídas. Agora, quando a suspeita é de ruídos provenientes do HD, o perigo é maior. Nesse caso, tanto o sistema operacional quanto os documentos podem ser perdidos.
Como você deve saber, o disco gira em velocidades surpreendentemente altas, o que leva a danos durante a vida útil do produto. Discos rígidos não podem ser consertados com facilidade, portanto, se o barulho está vindo do HD, recomendamos um backup urgente dos dados principais e a substituição do componente.

Problemas na leitura de DVDs: drive ótico barulhento

Esse tipo de problema é bem comum, talvez até já tenha ocorrido com você. O uso excessivo dos drives óticos resulta em algo bem óbvio: o desgaste das peças que fazem os DVDs, CDs e Blu-rays girarem. Desse modo, se ao colocar algum disco no seu drive um ruído bizarro aparecer, suspeite, porque é provável que o drive esteja danificado.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Samsung ODD)
Consertar um drive de DVD não é tarefa para qualquer um. Até porque as peças de cada modelo são diferentes, o que significa que o reparo só seria possível se você tivesse outro drive semelhante. Assim como o HD, não há outra solução, a troca do produto é aconselhável.
Inclusive, caso você tenha algumas economias reservadas, pode ser interessante optar por um drive ótico externo — isso porque você não o mantém em funcionamento constante, consequentemente, pode prolongar a vida do produto. Vale lembrar que drives externos são conectados na USB, o que garante a compatibilidade com qualquer PC.

Os jogos vão pegar fogo: cooler da placa de vídeo com defeito

Finalizando nossa lista, chegamos a um componente que estraga tanto quanto o cooler do processador: é a ventoinha que refrigera a placa gráfica. Muitos usuários não precisam se preocupar com esse inconveniente, visto que tais ventiladores só vêm instalados em placas de vídeo offboard.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Thermaltake)
Caso você possua uma placa desse tipo, verifique se o cooler está atuando em velocidade normal e se a temperatura da GPU está dentro dos valores recomendados pela fabricante. Detectando anormalidades, pode ser válido comprar um novo cooler, visto que não é interessante gastar um alto valor numa nova placa de vídeo.

Outros problemas

Relatamos aqui os componentes que têm grandes propensões de apresentar defeitos, contudo, pode ser que algum cooler instalado na sua placa-mãe esteja produzindo ruídos. Muitas vezes, não é necessariamente uma avaria, mas apenas algum cabo que está interferindo na rotação do ventilador. Seja como for, abrir o gabinete e conferir é o primeiro passo para encontrar a solução. Você tem mais alguma dica? Não deixe de comentar.

Como aumentar a taxa de transferência do pendrive

Correção liberada pela Microsoft elimina limitações do Windows 7 que desaceleravam o envio de dados para dispositivos USB
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A Microsoft liberou na última sexta-feira (12 de agosto) uma atualização para o Windows 7 e Windows Server 2008 R2 que aumenta a velocidade de transferência de dados em dispositivos USB. Devido a restrições dos próprios produtos da Microsoft, a velocidade com que os dados eram enviados sofriam diversas restrições quando comparados a outros sistemas operacionais.
A atualização, identificada pelo código kb2581464 adiciona uma nova característica que permite atualizar a velocidade de transferência desse tipo de dispositivo. Segundo a Microsoft, o tamanho máximo de transferência passa de 64 KB para 2 MB através do driver Usbstor.sys. Para instalar a novidade, é necessário realizar seu download através da página oficial da empresa;

Fazendo o download

Clique em View and request hotfix downloads e na página seguinte, selecione o primeiro link (x86) se o seu processador for 32 bits ou o segundo (x64) caso seja de 64 bits . Após isso, coloque seu email duas vezes, preencha os caracteres de verificação e pressione Request hotfix. Você receberá o download da atualização no seu email.
Se você não souber se o seu Windows é 32 ou 64 bits, confira este artigo e tira suas dúvidas na hora de fazer o download.

Instalando

Após adicionar a nova entrada de registro, siga os passos abaixo:
1) Abra o Menu Iniciar no campo de pesquisa digite “regedit” e clique sobre a opção que aparece;

2) Em seguida, localize a pasta HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\usbstor\VVVVPPPP; onde:
  • VVVV - número hexadecimal que representa a chave de decoficação idVendor (vendedor)
  • PPPP - número hexadecimal que representa a chave de decodificação idProduct (produto)
Neste caso, cada pasta representa um pendrive. Em dúvida, faça a alteração em todas elas;

3) Clique em Editar > Novo > Valor DWORD;
4) Nomeie o novo arquivo como "MaximumTransferLengthe em seguida clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção “Modificar”. Caso o arquivo já exista, não é preciso criar um novo;
5) Na janela que surge, marque o campo “Decimal” e insira um valor entre 64 (mínimo) ou 2097120 (máximo) para alterar a velocidade máxima de transferência de dados;

6) Salve as mudanças realizadas, feche o registro e reinicie a máquina. Em seguida, basta conectar um dispositivo USB ao computador e iniciar a transferência de algum arquivo para notar imediatamente a diferença.

Quais as diferenças entre os processadores Intel Core i3, i5 e i7?


A tecnologia avançada na área de hardware possibilita um avanço desenfreado nos processadores, o que faz o usuário ficar cada vez mais perdido em meio a tantas opções e novidades. Você certamente já deve ter ouvido falar ou até mesmo experimentado um computador dotado dos novos processadores da Intel, porém já sabe as diferenças entre os novos modelos da maior fabricante de CPUs?
A equipe do Baixaki decidiu criar um artigo especial para falar um pouco do muito que estes novos processadores têm a oferecer. Este artigo visa abordar de uma forma compreensível as especificações, capacidades e recomendações de uso sobre cada um. Obviamente, o artigo serve para qualquer usuário que esteja buscando conhecimento e informações gerais, mas também é voltado àqueles que pretendem adquirir um novo CPU.
Apresentando os novos processadores da Intel
Conheça o Intel Core i3
Como todos já devem saber, a Intel lançou três modelos de processadores diferentes. Cada um possui um foco, pois existem usuários com interesses distintos. O Intel Core i3 é a linha de CPUs voltada aos menos exigentes. Por pertencer à nova linha Core, o i3 traz dois núcleos de processamento, tecnologia Intel Hyper-Threading (que possibilita a realização de mais tarefas), memória cache de 4 MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz e muito mais.
Intel Core i3Achou pouco? O Core i3 tem mais segredos na manga
Os CPUs da linha Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha Core2Duo. Qualquer Core i3 vem equipado com um controlador de memória DDR interno (o que já ocorre há muito tempo nos processadores da AMD), um controlador de vídeo integrado — Intel HD Graphics que opera na frequência de 733 MHz — e o suporte para utilização de duplo canal para memória RAM (o que significa que as memórias trabalham aos pares).
Tecnologia Intel Hyper-Threading
Em uma época em que os processadores de múltiplos núcleos estão dominando, a Intel decidiu criar modelos que pudessem simular uma quantia ainda maior de núcleos. Se você for analisar que os CPUs da linha Core i3 possuem apenas dois núcleos, pode imaginar que eles não durem muito mais. Contudo, com a utilização da Intel Hyper-Threading, os processadores i3 “ganham” dois núcleos a mais.
Quem já possui um Intel Core i3 deve ter reparado que o Windows detecta quatro núcleos, contudo esse artifício da duplicação dos núcleos não significa muito. E quem pensou que o i3 realmente trabalharia como um processador de quatro núcleos se enganou completamente. Para perceber a diferença entre um processador de quatro núcleos e outro de dois, basta comparar os resultados em desempenho.
Por exemplo, se você colocar um Core i3 ao lado de um Intel QuadCore, não há dúvidas de que o QuadCore terá um desempenho muito maior (em qualquer atividade). Claro que isso não significa que a nova tecnologia não serve para nada, muito pelo contrário. A Intel Hyper-Threading é ideal para momentos em que você precisa efetuar várias atividades simultaneamente. Essa tecnologia serve para que um núcleo consiga realizar duas atividades ao mesmo tempo, daí o motivo pelo qual a tecnologia, supostamente, faz os núcleos dobrarem em quantidade.
O que o i3 consegue realizar?
Tudo o que você quiser. Este processador de dois núcleos mostra-se uma excelente opção para qualquer tipo de atividade. Obviamente ele não é o mais rápido no que faz, mas vai ser muito difícil você encontrar um programa ou jogo que não seja executado com um Intel Core i3.
Troque sua placa-mãe
O Core i3 chegou ao mercado de hardware faz muito pouco tempo, mas desde que apareceu complicou muito a situação para os usuários que gostariam de comprar um modelo da nova linha de processadores. Os modelos da linha Intel Core i3 utilizam um novo soquete (encaixe na placa mãe), fator que forçou as montadoras a criarem placas exclusivas para eles. Conhecido como socket LGA 1156, esse novo tipo de soquete será utilizado para os processadores Intel Core i3, i5 e pelos novos i7.
Novas placas-mãe, como esta ASUS P7P55D Deluxe, possuem o soquete LGA 1156
Dois modelos disponíveis
A Intel optou por restringir a linha de processadores de baixo desempenho, por isso criou somente dois para a linha Intel Core i3. Abaixo você confere as diferenças entre eles e também visualiza uma lista com todas as tecnologias que ele dispõe para aumentar o desempenho do seu PC.
ModeloFrequênciaNúcleosMemória cacheTecnologia HTTipo de memóriaVídeoSoquete
i3-530
2,93 GHz24 MB (nível L3)Sim (emula 4 núcleos)DDR3 (até 1333 MHz)SimLGA 1156
i3-5403,06 GHz24 MB (nível L3)Sim (emula 4 núcleos)DDR3 (até 1333 MHz)SimLGA 1156
Quero comprar um
Os processadores das linhas Intel Core são lançamentos, portanto quem deseja optar por uma dessas novidades deve preparar o bolso. Caso você tenha interesse em um Intel Core i3, o gasto não é tão absurdo, mas certamente o custo total do computador pode ser desencorajador. Em nossas pesquisas encontramos o Intel Core i3 530 com preço mínimo de R$ 315e o Core i3 540 pode ser adquirido por R$ 380.
O Intel Core i5 é o intermediário
Enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Intel Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais exigentes que realizam tarefas mais pesadas. Disponível em modelos de dois ou quatro núcleos, os CPUs da linha i5 possuem até 8 MB de memória cache (nível L3) compartilhada, também utilizam o soquete LGA1156, controlador de memória DDR integrado, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Turbo Boost e muito mais.
Um processador intermediário de alta velocidade
O que é e para que serve a tecnologia Turbo Boost?
A tecnologia Turbo Boost da Intel promete aumentar a velocidade do processador automaticamente. Segundo o site da Intel, esta tecnologia é inteligente e trabalha 100% do tempo verificando frequência, voltagem e temperatura do processador. Ao notar uma baixa em um dos valores-padrão utilizados pelo CPU, este novo recurso aumenta a frequência e consegue um desempenho muito maior em qualquer aplicação.
Imagine que a temperatura do processador está abaixo do esperado e você deseja aumentar a velocidade. Com a utilização da tecnologia Turbo Boost você não precisa se preocupar, porque o seu Intel Core i5 vai alterar a frequência ou a voltagem do CPU sem sua permissão e logo você verá um aumento significativo em desempenho. Falando especificamente dos modelos i5, há a possibilidade de um aumento de até 800 MHz na velocidade. Caso você tenha interesse no assunto, pode conferir o artigo que o Baixaki criou sobre o Intel Turbo Boost.
Detalhes dos modelos atuais do Core i5
Enquanto a linha i3 possui apenas dois processadores para atender aos usuários, a série Core i5 conta com seis modelos diferentes. Criamos uma tabela para você conferir as características técnicas de cada processador desta série, confira:
ModeloFrequênciaNúcleosTecnologiaMemória cacheTecnologia HTVídeoTipo de memóriaTurbo BoostSoquete
i5-6503,2 GHz232 nm4 MB (nível L3)Sim (emula 4 núcleos)SimDDR3 (até 1333 MHz)Sim (Até 3,46 GHz)LGA 1156
i5-6603,33 GHz232 nm4 MB (nível L3)Sim (emula 4 núcleos)SimDDR3 (até 1333 MHz)Sim (Até 3,6 GHz)LGA 1156
i5-6613,33 GHz232 nm4 MB (nível L3)Sim (emula 4 núcleos)SimDDR3 (até 1333 MHz)Sim (Até 3,6 GHz)LGA 1156
i5-6703,56 GHz232 nm4 MB (nível L3)Sim (emula 4 núcleos)SimDDR3 (até 1333 MHz)Sim (até 3,73 GHz)LGA 1156
i5-7502,66 GHz445 nm8 MB (nível L3)NãoNãoDDR3 (até 1333 MHz)Sim (Até 3,2 GHz)LGA 1156
i5-750s2,40 GHz445 nm8 MB (nível L3)NãoNãoDDR3 (até 1333 MHz)Sim (Até 3,2 GHz)LGA 1156
Quanto custa?
Se você já achou o Core i3 caro, então se prepare para o valor cobrado pelos processadores da linha i5. Os processadores mais fracos (Intel Core i5 650) da linha i5 têm preços iniciais em R$ 485 e os mais robustos (Intel Core i5 750) chegam a custar aproximadamente R$ 600.
Vale o investimento? Do que o Intel Core i5 é capaz?
Investir tanto num processador e numa placa-mãe pode ser um desperdício de dinheiro em alguns casos. Usuários que vão rodar games de última geração e aplicativos de edição de vídeo talvez nem precisem de um i5. Considerando-se que tais tarefas requisitam muito mais desempenho da placa de vídeo do que poder de processamento do CPU, o gasto pode ser desinteressante.
Claro que se você pode pagar por um Core i5, não há por(espaço)que não investir num processador desses, afinal, ele é capaz de rodar tudo o que você imaginar. Vale frisar que os CPUs desta série não são os mais velozes que existem, portanto sempre haverá um processador capaz de rodar as mesmas aplicações com um desempenho ainda maior.
O mais alto desempenho: Intel Core i7
A última palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo. Todos os CPUs da série Core i7 possuem quatro núcleos (o i7-980X possui seis núcleos), memória cache L3 de 8 MB, controlador de memória integrado, tecnologia Intel Turbo Boost, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Intel HD Boost e ainda o recurso Intel QPI.
Intel Core i7 - Sem limite de velocidade
Intel HD Boost? Para que serve?
Com o avanço constante dos processadores, os softwares foram forçados a evoluir. Existem softwares que trabalham com conjuntos de instruções específicas, as quais precisam estar presentes nos processadores para que o programa seja executado com a máxima performance. Os conjuntos de instruções principais são denominados como SSE, sendo que existem programas que utilizam instruções diferentes.
A linha de processadores Intel Core i7 trabalha com a tecnologia Intel HD Boost, a qual é responsável pela compatibilidade entre CPU e programas que usam os conjuntos de instruções SSE4. Tal característica possibilita um maior desempenho em aplicativos mais robustos que necessitam de um poder de processamento de alto nível.
Intel QPI
O recurso Intel QPI, ou QuickPath Interconnect (Interconexão de caminho rápido), serve para aumentar o desempenho do processador — óbvio, não é mesmo? Afinal, todas as tecnologias são criadas para isso —, contudo, esta trabalha de uma maneira bem diferente .
Ao invés de aumentar a frequência ou a tensão, o recurso Intel QPI aumenta a largura de banda (o que permite a transmissão de mais dados) e diminui as latências. Vale salientar que este recurso só está presente nos CPUs Intel Core i7 da série 900 e possibilita taxas de transferência de até 25.6 GB/s.
Conheça tudo sobre os modelos da linha Intel Core i7
Abaixo publicamos uma tabela com as características técnicas de todos os CPU da linha i7. Vale frisar que inserimos o novo i7-980X na tabela, pois, apesar de ele possuir mais núcleos e ter certas diferenças, ainda pertence à mesma série.
ModeloFrequênciaNúcleosMemória cacheTecnologia HTTipo de memóriaTurbo BoostSoquete
i7-8602,8 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1333 MHz)Até 3,46 GHzLGA 1156
i7-860s2,53 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1333 MHz)Até 3,46 GHzLGA 1156
i7-8702,93 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1333 MHz)Até 3,6 GHzLGA 1156
i7-9202,66 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 2,93 GHzLGA 1366
i7-9402,93 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 3,2 GHzLGA 1366
i7-9503,06 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 3,32 GHzLGA 1366
i7-9603,2 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 3,46 GHzLGA 1366
i7-9653,2 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 3,46 GHzLGA 1366
i7-9753,33 GHz48 MB (nível L3)Sim (emula 8 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 3,6 GHzLGA 1366
i7-980X3,33 GHz612 MB (nível L3)Sim (emula 12 núcleos)DDR3 (até 1066 MHz)Até 3,6 GHzLGA 1366
Intel Core i7 - Um exagero de processador!Quero um i7 no meu computador!
Realizamos uma pesquisa para averiguar os preços dos processadores da linha Core i7, mas somente de saber o absurdo cobrado pela alta tecnologia qualquer um desanima. O modelo mais simples da série i7 (o i7-860) tem seu preço inicial em R$ 740, enquanto modelos mais robustos como o i7-940 são vendidos por aproximadamente R$ 1650.
É um exagero?
Adquirir um i7 só não é um exagero para quem realmente trabalha com programas que requisitam muito do processador. Jogadores e usuários que procuram um CPU robusto talvez nem devam pensar na hipótese de um i7, porque ele custa muito e não traz benefícios significativos.
A linha de processadores Intel Core i7 é, sem dúvida, a mais potente do momento, contudo um usuário que adquire tal processador está comprando um PC que não precisará de atualização por muito tempo. Como já citado, profissionais devem investir na compra de um i7, porque ele faz toda a diferença na hora de renderizar vídeos e economizar tempo com tarefas banais.
Você já possui um Intel Core i3, i5 ou i7?
Há algum tempo publicamos um artigo  sobre os processadores mais antigos da Intel. Para complementar hoje postamos este novo texto com informações recentes dos novos CPUs da maior fabricante de processadores do mundo. O que você pensa sobre os novos processadores da Intel? Você já possui um dos modelos citados no texto? Compartilhe sua opinião com o Portal Baixaki e demais usuários.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/3904-quais-as-diferencas-entre-os-processadores-intel-core-i3-i5-e-i7-.htm#ixzz1UYVyGKjs

O que é memória ROM?

Saiba quais são as características da memória ROM, essencial para o funcionamento de computadores, smartphones e outros eletrônicos!

Chip de memória ROM
Fonte da imagem: Novo PC
A memória é essencial para o ser humano. Quem já assistiu à comédia “Como se Fosse a Primeira vez” pôde sentir um pouquinho do drama que seria ter as lembranças apagadas periodicamente. No filme, o médico veterinário Henry precisa reconquistar Lucy todos os dias de sua vida. Pode parecer romântico, mas o motivo é mais grave, já que Lucy perdeu a capacidade de memorizar informações novas depois de ter sofrido um acidente.
Para o computador, a capacidade de memorizar informações também é essencial e, por isso, as máquinas costumam ter diversos dispositivos de armazenamento de dados. Um deles é o disco rígido, também chamado de HD. Nele são guardados os arquivos de fotos, de músicas e de softwares, que estão sempre à disposição do usuário.
Outra forma de armazenar dados no computador é por meio da Random-Access Memory (RAM). Sem ela, o computador nem chega a completar o processo de boot, por exemplo.
Placas de memória RAM
Fonte da imagem: Techfuels
Usamos a memória RAM para guardar dados temporariamente, como os programas que estão em execução na máquina. Mas por causa da volatilidade da RAM, não podemos usá-la para armazenar arquivos importantes, que gostaríamos de acessar frequentemente, já que o conteúdo da memória é esvaziado cada vez que o computador é desligado.
Portanto, se usássemos a RAM no lugar do HD, teríamos uma tarefa extra, similar à do protagonista de “Como se fosse a primeira vez”: reinserir, periodicamente, os mesmo dados que foram perdidos.
Mas existem dados que são importantes demais para o funcionamento da máquina e, portanto, não poderiam ficar no disco rígido, pois poderiam ser apagados por engano. E não poderiam ficar na RAM, pois seriam dizimados a cada reinicialização do computador.
Para casos como esses, existe a Read-Only Memory (ROM), que em português quer dizer “Memória de Apenas Leitura”.

O que é a ROM?

Aqueles que nunca ouviram falar da ROM certamente conhece um primo próximo desse tipo de memória, o CD-ROM, uma mídia ótica que permite apenas a leitura de dados. Ou seja, você não pode gravar arquivos em um CD-ROM, apenas executar ou visualizar o que já estiver nele.
Basicamente, essa é a função da memória ROM: oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos e que controlam as funções mais básicas do dispositivo.
Na ROM de uma calculadora, por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas que o estudante pode realizar ao usá-la. Já no caso de celulares, normalmente as ROMS carregam o sistema operacional e os softwares básicos do aparelho.

Tipos de ROM

Mask-ROM

Mask-ROM

As primeiras ROMs a serem desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada mais do que circuitos integrados que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação. Podemos compará-las com os CD-ROMs: o usuário acessa aquilo que comprou e não pode gravar outros dados na mídia ou chip.

PROM

Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem a inserção posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-Only Memory (PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por meio de um dispositivo conhecido como programador PROM.
Chip PROM
Fonte da imagem: Wikipedia
Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em consoles de video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a PROM com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação.

EPROM

Outro tipo muito usado é o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A grande inovação da EPROM é permitir a regravação de dados. O conteúdo do chip pode ser apagado expondo-o à luz ultravioleta por cerca de 10 minutos. Já o processo de reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com isso, a número de reprogramações acaba sendo limitado.
Chip EPROM
Fonte da imagem: Wikipedia

EEPROM

Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM de dentro do aparelho.
Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do seu conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação.
Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto a EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW).

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Esperamos que este texto tenha solucionado suas dúvidas sobre a ROM, esse tipo de memória indispensável para o bom funcionamento dos dispositivos eletrônicos que tanto amamos. Não deixe de consultar outros artigos sobre hardware aqui mesmo, no TecMundo!

O que são bits e bytes?


Introdução

Se você está tendo seus primeiros contatos com o mundo digital ou se utiliza esses dispositivos há algum tempo, mas vez ou outra fica perdido com denominações como megabit e gigabyte, este artigo lhe será útil. Aqui, o InfoWester apresenta uma breve explicação sobre bits, bytes e outros nomes relacionados que lhe ajudará a entender melhor como é feita a medição de volumes de dados nos computadores.

Bits e bytes

Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 ou 0. A cada impulso elétrico damos o nome de bit(BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um byte.
Nos computadores, representar 256 números binários é suficiente para que possamos lidar a contento com eles. Por isso, os bytes possuem 8 bits. É só fazer os cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, caracteres especiais e até informações que não podemos ver, mas que servem para comandar o computador e que podem inclusive ser enviados pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções.
Ilustração de bitsPara que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina números binários com símbolos: a tabela ASCII (AmericanStandard Code for Information Interchange). Nesta tabela, cada byte representa um caractere ou um sinal.
A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana da capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos computadores. No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas:
1 Byte = 8 bits
1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes
1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes
1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes
1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes
1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes
1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes
1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes
1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes
É também por meio dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou seja, a quantidade de bits que ele utiliza na composição das instruções internas, como por exemplo:
8 bits => palavra de 1 byte
16 bits => palavra de 2 bytes
32 bits => palavra de 4 bytes
Na transmissão de dados entre computadores, geralmente usa-se medições relacionadas a bits e não a bytes. Assim, há também os seguintes termos:
1 kilobit (Kb ou Kbit) = 1024 bits
1 megabit (Mb ou Mbit) = 1024 Kilobits
1 gigabit (Gb ou Gbit) = 1024 Megabits
1 terabit (Tb ou Tbit) = 1024 Gigabits
E assim por diante. Você já deve ter percebido que, quando a medição é baseada em bytes, a letra 'b' da sigla é maiúscula (como em GB). Quando a medição é feita em bits, o 'b' da sigla fica em minúsculo (como em Gb).
Como já dito, a utilização de medições em bits é comum para informar o volume de dados em transmissões. Geralmente, indica-se a quantidade de bits transmitidos por segundo. Assim, quando queremos dizer que um determinado dispositivo é capaz de enviar, por exemplo, 54 megabits por segundo, usa-se a expressão 54 Mbps (54 Megabits per second - 54 megabits por segundo):
1 Kbps = 1 kilobit por segundo
1 Mbps = 1 megabit por segundo
1 Gbps = 1 gigabit por segundo
E assim por diante.

Kibibit, kibibyte e afins

Se você adquirir, por exemplo, um HD de 500 GB, vai perceber que o sistema operacional do computador mostrará uma capacidade menor que essa em relação ao dispositivo. Isso porque os sistemas operacionais, de modo geral, consideram 1 kilobyte como sendo equivalente a 1024 bytes, e assim se segue com megabytes, gigabytes, terabytes e etc, tal como explicado anteriormente. No entanto, para os fabricantes de discos rígidos ou de unidades SSD, por exemplo, 1 kilobyte corresponde a 1000 bytes, e assim por diante. Afinal, o que é correto, 1000 bytes ou 1024 bytes? Há organizações que defendem tanto um quanto o outro.
Uma possível solução para esse impasse estaria nas terminologias e abreviações que a International Electrotechnical Commission (IEC) criou para indicar as medições baseadas em 1024 bytes, que são as seguintes:
1 kibibyte (ou KiB) = 1024 bytes
1 mebibyte (ou MiB) = 1024 kibibytes
1 gibibyte (ou GiB) = 1024 mebibytes
1 tebibyte (ou TiB) = 1024 gibibytes
1 pebibyte (ou PiB) = 1024 tebibytes
1 exbibyte (ou EiB) = 1024 pebibytes
1 zebibyte (ou ZiB) = 1024 exbibytes
1 yobibyte (ou YiB) = 1024 zebibytes
Os mesmo prefixos dos nomes acima são empregados também nas medições baseadas em bits: kibibit, mebibit, gibibit, tebibit e assim por diante.
O sistema de medidas elaborado pela IEC é tido como o correto, deixando os prefixos quilo, mega, giga, tera, peta, exa, zetta e yotta (que são oriundos do Sistema Internacional de Unidades) representando 1000 bytes e seus múltiplos (isto é, potências de 10). Assim, as denominações da IEC equivalem às representações de 1024 bytes e seus múltiplos (potências de 2). Em resumo, essas medições ficam assim:
1 Kilobyte = 1000 bytes1 kibibyte = 1024 bytes
1 Megabyte = 1000 kilobytes1 mebibyte = 1024 kibibytes
1 Gigabyte = 1000 megabytes1 gibibyte = 1024 mebibytes
1 Terabyte = 1000 gigabytes1 tebibyte = 1024 gibibytes
1 Petabyte = 1000 terabytes1 pebibyte = 1024 tebibytes
1 Exabyte = 1000 petabytes1 exbibyte = 1024 pebibytes
1 Zettabyte = 1000 exabytes1 zebibyte = 1024 exbibytes
1 Yottabyte = 1000 zettabytes1 yobibyte = 1024 zebibytes

Finalizando

Você deve estar se perguntando o motivo de não ver (ou raramente ver) o sistema da IEC sendo utilizado, uma vez que ele é tido como o correto para representações de 1024 bytes. A resposta, provavelmente, é "comodidade". Tais medições são relativamente recentes (a primeira aprovação ocorreu em 1998) e, para a maior parte da indústria, adotá-las pode gerar ainda mais divergências e até mesmo elevação de custos. Como consequência, kilobytes, megabytes e etc continuam representando para uns medições em 1024 bytes e, para outros, medições em 1000 bytes. Até o momento, o InfoWester se encaixa no primeiro "grupo", uma vez a utilização de kilobytes e subsequentes para representações de 1024 bytes é mais aceita pelos leitores do site e pela maior parte das empresas mais influentes da indústria, como Google e Microsoft.